QUEM SOU EU? A visão da CABALÁ

David Zumerkorn

06/07/2022 - 00:49

Homenageie um ente querido

Para a elevação da alma de Yaacov Leib ben Zyndel ZייL ל”נ יעקב לייב בן זינדעל ז”ל

QUEM SOU EU? A Visão da CABALÁ

Esta questão de como a consciência e a autoconsciência se conectam com a identidade pessoal, acompanha a filosofia desde a antiguidade. Sábios de diversas orientações apresentaram várias respostas elaboradas, mostrando, entre outras coisas, que a autoconsciência é mais do que apenas ser consciente.

“Quem sou eu?” pode ser não apenas uma questão sobre merecimento. Também pode ser uma questão de identidade.

Em hebraico “Quem sou eu?” é מי אני (Mi Ani?). Essas palavras tem valor numérico (guimátria) de (40+10 +1 +50+10) 111, que é a mesma das palavras אדן כל (Adon Col – senhor de tudo). Na verdade, o que significa isso?

Existem três categorias de expressão – pensamento, fala e ação. Na tradição judaica, controlar as próprias ações é o nível mais simples de autocontrole e observância. A fala é um pouco mais difícil. O pensamento, um nível de expressão tão interno e pessoal, é o mais difícil de todos.

Na filosofia hassídica, grande ênfase é colocada na mente – o intelecto – governando o coração – as emoções. Ao nos dar este Mandamento, D-us está nos dizendo que sim, podemos controlar nossos próprios pensamentos e direcioná-los para bons propósitos, fazendo com que sejamos “senhor de tudo”, isto é, dominarmos nossos instintos para o bem! Mas como atingir esse ponto?

Um exemplo é de Moisés, sozinho no junto a Sarça Ardente, convocado por D-us para tirar os israelitas do Egito, não estava apenas falando com D-us quando disse essas palavras. Ele também está falando consigo mesmo. “Quem sou eu?” para realizar esta tarefa?

No entanto, apesar da dúvida expressa por Moisés, D-us aliviou seu medo com uma simples resposta: “Eu estarei contigo” Êxodo (Shemot – 3:12). Estas são as palavras que todos nós precisamos ouvir repetidamente e guardar firmemente em nossos corações: “Eu estarei com você!”. Isso é, O D-us do Universo está conosco… comigo… e posso fazer o que Ele me chamou para fazer. É fácil perder a noção desse simples fato, mas temos que lembrar que se nosso Criador nos deu uma tarefa – por mais impossível que possa parecer – Ele também colocou dentro de nós a capacidade de realizá-la.

Não há nada mais importante do que descobrir quem realmente você é. E não há um investigador mais qualificado do que você mesmo.

O Rabino Arieh Kaplan expõe o seguinte:

Olhe com atenção para sua mão, o que você realmente vê? Uma parte do seu corpo feita de tendões e ossos cobertos de carne e pele. Sua mão está repleta de nervos, vasos sanguíneos e dutos linfáticos que correm por toda a sua extensão e ligam-na ao seu corpo, tornando-a parte de você.

Você pode abrir e fechar a mão. Ela obedece a todos os comandos que sua mente lhe envia. Ela é sua – uma parte de você. Mas o que é você? Quem é o seu verdadeiro eu? O que acontece quando você diz à mão para se abrir ou se fechar? Como sua mente faz com que ela obedeça aos seus comandos’?

Agora indique com o dedo você mesmo. Se você for como todo mundo, o indicará para o próprio peito. Você pensa em si mesmo como sendo o seu corpo. Mas será realmente que o seu corpo é o seu verdadeiro eu?

Até há pouco tempo, uma pessoa podia considerar o próprio corpo como parte integrante de si mesma. Você era o seu corpo e o seu corpo era você. Mas isto não existe mais. O progresso científico alterou todo esse conceito de personalidade e identidade com os transplantes de órgãos, ou seja, aquela parte do corpo que era você, já não é mais, já que foi substituída por parte de outra pessoa. Mas você continua sendo você! Assim, eu não sou o meu corpo! Então, “Quem sou eu?”

Esta é uma pergunta simples, mas tremendamente poderosa. É a única pergunta no mundo que ninguém além da própria pessoa pode responder. A resposta é seminal para a vida e a existência. E a solução não será encontrada simplesmente examinando o seu documento ou apenas olhando no espelho.

Hoje, muitos de nós vivemos em um estado de confusão e turbulência, em busca de direção na vida. Dedicamos tempo e esforços aos nossos interesses comerciais e, com muita frequência, deixamos de reservar um tempo significativo para dedicar aos nossos “negócios” espirituais.

O ponto de partida natural é colocar novamente a pergunta: “Quem sou eu?”

O modelo judaico é tentar ser uma pessoa humilde. Tudo o que uma pessoa alcança em sua vida é meramente atribuído à realização de seu potencial interior. Ele não despreza ou menospreza os dons e talentos que seu Criador lhe concedeu. Ele se vê como um artesão, seus talentos como suas ferramentas e o objeto de sua atenção é a construção de si mesmo.
A pessoa humilde reconhece seu valor e habilidades inatas, e ainda assim, modestamente, cuida de seus negócios sem alarde. Ele esvazia seu ego e não se gaba de suas realizações, pois está apenas cumprindo seu dever, aproveitando todos os seus talentos internos para fazer exatamente o que D-us quer que ele faça.
Você deve servir a D-us com sua própria mente, com seu próprio coração e com seus próprios traços de caráter exemplares.”
O papel e a missão de alguém na vida é tornar-se você e não outra pessoa.

Somente através da introspecção, um indivíduo pode se tornar seu verdadeiro eu e chegar a uma resposta completa à pergunta candente: “Quem sou eu?”.

Você chegará a conclusão que você é sua alma! Aí cabe outra pergunta: O que é minha alma?
Sua alma é o eu, o “eu” que habita o corpo e age através dele, e que está sujeita a várias influências, que envolvem a data de seu nascimento, seu nome, entre outras coisas, e que podem ser refinadas e retificadas, através do autoconhecimento, para o bem maior.
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1 Comentário

  1. FABIO CHILVARQUER

    Você é a sua essência, baseado na sua formação de fazer o bem não importa a quem

    Responder

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