Arrependimento e a renovação para o Ano Novo.

David Zumerkorn

05/09/2022 - 09:56

Homenageie um ente querido Arrependimento e a renovação para o Ano Novo – Rosh Hashaná.
Para a elevação da alma de Yaacov Leib ben Zyndel Z ל”נ יעקב לייב בן זינדעל ז”ל

Arrependimento e a renovação para o Ano Novo – Rosh Hashaná.

O último mês antes do ano novo judaico – Rosh Hashaná – é Elul (Agosto/Setembro). Neste mês, uma série de orações chamadas selichot são incluídas no serviço judaico, sendo um clamor a D-us pedindo perdão. De acordo com uma das tradições, na noite de sábado (shabat) antes da semana que vai cair o ano novo judaico (Rosh Hashaná – setembro/outubro), um serviço de selichot é realizado quando a tradição diz que os céus estão especialmente abertos para orações. Não é incomum para um judeu chegar a outros neste momento, para pedir perdão; buscando reconciliação pelas falhas com aquela pessoa naquele ano.

Na celebração de Rosh Hashaná começamos com o acendimento das velas e a recitação de duas bênçãos ao pôr do sol, normalmente em casa. Então o povo de Israel vai até a sinagoga para um serviço das orações especiais.

A Torá, a mesa de leitura e a cortina da arca são cobertas de branco, simbolizando a pureza.

A maioria dos participantes se vestem com suas melhores roupas. É bastante comum comer mel e doces nas refeições após o serviço, brindando a um ano bom e doce.

Aprofundando o tema doce, é tradicional começar a refeição na primeira noite com fatias de maçã mergulhadas em mel. Antes de comer a maçã, fazemos a benção e depois dizemos: “Que seja da Tua vontade renovar para nós um ano bom e doce”.

Muitas pessoas comem partes da cabeça de um peixe ou carneiro, expressando o desejo de que “sejamos uma cabeça e não uma cauda”.

É feita a reza à noite e no dia seguinte. Em seguida, repetem o serviço por um segundo dia com algumas alterações nas leituras.

O Ano Novo judaico, Rosh Hashaná, na verdade significa “Cabeça do Ano”. Assim como a cabeça controla o corpo, nossas ações em Rosh Hashaná têm um tremendo impacto no resto do ano.

Como lemos nas orações de Rosh Hashaná, a cada ano neste dia “todos os habitantes do mundo passam diante de D-us como um rebanho de ovelhas”, sendo decretado na corte celestial “quem viverá e quem perecerá… quem será empobrecido e quem será enriquecido; quem cairá e quem se levantará”.

É um dia de oração, um momento para pedir ao Todo-Poderoso que nos conceda um ano de paz, prosperidade e bênção. Mas também é um dia alegre quando proclamamos D-us Rei do Universo.

Os cabalistas ensinam que a existência continuada do universo depende do desejo de D-us por um mundo, um desejo que é renovado quando aceitamos Sua realeza novamente a cada ano em Rosh Hashaná.

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Encontramos no Sefer Yetsirá a frase: “O princípio é o fim, e o fim é o começo”.

Apesar de Rosh Hashaná ocorrer no sétimo mês do calendário religioso hebraico, o feriado é designado como o “Ano Novo Judaico”. Os rabinos associaram Rosh Hashaná ao significado judaico como o aniversário da criação da terra ou da criação da humanidade. Outra razão é a importância do mês de Tishrei como o sétimo mês e, portanto, o sábado (shabat) do ano, já que o sábado é o 7º dia.

A tradição judaica honra os ciclos sazonais, oferecendo-nos a oportunidade de fazer uma pausa e refletir sobre a vida a cada novo feriado que observamos.

Conforme as raízes espirituais, Rosh Hashaná marca a criação da alma de Adam HaRishon, literalmente, “O Primeiro Homem – Adão”. A alma de Adam HaRishon é a raiz da alma de cada pessoa. É onde nós, a humanidade, existimos em completa unificação, perfeita e harmoniosamente, com a força superior de doação e amor permeando nossa conexão uns com os outros.

A alma de Adam HaRishon é de onde todos nós viemos e para onde todos estamos indo. O ambiente (chamado “o mundo superior” ou “o mundo espiritual”) para a existência desta alma foi criado em 25 de Eluldo ano hipotético, cinco dias que antecederam Rosh Hashaná, e na quinta hora da sexta-feira, a alma de Adam HaRishon foi criada. A palavra “Adão – Adam” significa “semelhança” (“Domé”) com a força superior de doação e amor, pois a unidade de todas as nossas almas em um todo harmonioso só é possível através da revelação desta força de doação e amor entre nós.

Portanto, Rosh Hashaná  significa o início da mudança. Envolve passar por uma introspecção de nossa atitude no ano anterior em relação à atitude de doação e amor que existe entre nós em nosso estado raiz e objetivo – a alma de Adam HaRishon – um estado de conexão, amor aos outros como a nós mesmos e não fazer aos outros o que detestamos fazer a nós.

Rosh Hashaná  é uma oportunidade para realizar este autoexame e mudança. As implicações desse processo são de grande alcance e podem fazer a diferença entre indivíduos e sociedade que vivem uma vida de sofrimento, insegurança e vazio e uma vida de felicidade, confiança e realização.

Voltando ao mês anterior, quando chega o mês de Elul, entramos em um ciclo de teshuvá (“retorno/arrependimento”), e de renovação espiritual.

Isso começa com orações pessoais durante todo o mês de Elul, continua por Rosh Hashaná e o dia do perdão (Yom Kipur), e culmina com orações para o mundo inteiro durante a festa dos tabernáculos (Sucot) e a alegria do recebimento da Torá (Simchat Torá), até Shemini Atseret, celebrado no  22° dia a partir do ano novo judaico (1 de Tishrei). O dia depois da festa de sete dias de Sucot – é uma das festividades mais alegres do calendário judaico. Shemini Atseret significa o “oitavo [dia] de assembleia”.

Shemini Atseret, celebra um evento do futuro – É a mais jubilosa das festas bíblicas, já que é o mais esperado de toda a história humana. Já que faz alusão ao vislumbre do Yom Sheculó Tov – o dia inteiramente bom, que durará por toda a eternidade.

Que seja a vontade do Rei Altíssimo (Melech Elion), nos trazer um ano bom e doce, que sejamos inscritos no livro da vida com muitas alegrias, riqueza material e espiritual, saúde e muita paz! Amén VeAmén.

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