Você, que é uma pessoa inteligente, já reparou como os equilíbrios financeiro e espiritual parecem primos distantes… até descobrirmos que ambos exigem planejamento, disciplina e uma boa pitada de fé? Imagine José no Egito abrindo um “Excel celestial” para armazenar sete anos de abundância e sobreviver aos anos de vacas magras — no mínimo, ele merecia um “Dízimo de Ouro” no fim do ano, você não acha?
Brincadeiras à parte, hoje somos bombardeados por anúncios de cartões de crédito e promessas de enriquecimento rápido. Parece quase irrealista encontrar um guia sobre finanças pessoais, conforme a visão judaica, que não se baseie em modismos ou soluções mágicas. Mas, na verdade, há milênios a Torá vem oferecendo ensinamentos que continuam surpreendentemente relevantes para quem quer administrar seu dinheiro de forma sensata, equilibrada e com um objetivo claro. A história de José (Yossef), filho de Jacob (Yaacov) no Egito, é um exemplo perfeito: ao perceber o sonho do Faraó — que previu sete anos de fartura seguidos por sete de escassez — José não apenas anteviu a crise, mas também criou um sistema de reservas que garantiu a sobrevivência do país inteiro.
Se quisermos aplicar essa ideia hoje, podemos entender que organizar nosso orçamento — anotando cada entrada e saída — é uma forma de nos prepararmos para imprevistos e evitar o estresse financeiro quando a escassez chegar, que D-us nos proteja disso. Outro ensinamento importante vem do conceito do ano sabático, que na Torá determina o perdão das dívidas a cada sete anos. Essa lição nos faz refletir sobre como viver pagando juros altos e muitas dívidas pode nos aprisionar e impedir nosso crescimento pessoal.
Na prática, isso significa criar um fundo de emergência, de preferência suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas essenciais, antes de recorrer ao crédito. Quando for realmente necessário pegar um empréstimo, ele deve ser usado em algo que traga benefícios de verdade, como investir na sua educação ou abrir um pequeno negócio, e não em gastos por impulso ou sem pensar duas vezes.
A generosidade é outro dos pilares fundamentais na tradição judaica. A Torá nos incentiva a cuidar de outras pessoas por meio da tsedaká (caridade / justiça), que não deve comprometer excessivamente nossa própria segurança financeira. Existe um equilíbrio entre dar e manter recursos para necessidades futuras. Assim, destinar uma porcentagem fixa da renda — mesmo que pequena (10% – dizimo) dos lucros — para apoiar causas sociais ou pessoas próximas, promove a formação de um hábito duradouro de empatia que perdura, evitando tanto os desperdícios quanto ressentimentos por parte de quem ajuda.
Diz o Rebe de Lubavitch: Em caso de a pessoa estar passando dificuldades nos negócios e em assuntos que envolvem dinheiro, assim como você permaneceria fiel a um bom investimento, isso também vale para a situação de doar no mínimo 10% dos lucros. Não devemos somente manter a contribuição a D-us, mas, ao contrário, devemos aumentar o que damos em Sua honra. Assim, D-us realizará o que foi prometido na Torá:
Continua o Rebe, “Asser bishvil shetisasher – עשר בשביל שתתעשר” – “Ofereça um décimo para a caridade para que você se torne rico” — e Ele proporcionará a Seu “sócio” uma receita ainda maior do que anteriormente. Esse é o verdadeiro segredo da riqueza judaica.
Um exemplo disso é:
O recurso material (160) é valioso, mas a caridade (199) possui valor ainda maior. Na prática: ao destinar parte da renda par auxiliar o próximo, você transcende o simples acúmulo e participa de um fluxo expansivo de bênçãos, conforme ensina o Talmude.
Outro exemplo é que a palavra riqueza (Osher) עושר (576) é igual a 8 vezes a palavra bondade (Chessed) חסד (72). Como é conhecido na numerologia judaica, ou seja a guimátria, o número 8 é considerado transcendental, estando relacionado com a essência Divina, sendo um portal para uma dimensão espiritual. Assim, reforça que uma das maneiras de fazer florescer a riqueza é fomentando a bondade.
Também temos que a frase Kessef VeZachav (כסף וזהב — prata e ouro), tem valor numérico de 180, isto é, 10 vezes 18, sendo o valor da palavra Chai (חי – vive / vivo), fazendo alusão à vida. De uma maneira mais profunda quando você dedica seus recursos às causas de D-us, que em hebraico fica: Kessef VeZachav LeHashem ( כסף וזהב להשם — prata e ouro “dedicados” para D-us), o valor desta frase fica 555, ou seja, três números cinco juntos, o qual é um excelente número para a proteção, sucesso material e espiritual, e especialmente contra o “olho gordo”.
Veja como, na tradição judaica, todos esses números vão muito além do que meras somas: eles revelam laços profundos entre nossas finanças — como a caridade e a prosperidade — e as virtudes espirituais — como a bondade e a integridade. É um convite para enxergarmos o dinheiro não somente como recurso, mas como um instrumento de transformação moral e ético. [Caso queira conhecer mais a respeito da aplicação dos números no judaísmo, e suas aplicações na vida, conheça os serviços personalizados do Instituto de Numerologia e Códigos da Torá – www.idznum.org]
Estamos bem cientes das profundas conexões entre bem-estar material e espiritual, os rabinos ensinaram “Im ein kemach, ein Torá…” – sem farinha (pão) não há Torá, sem Torá não há sustento, isto é, com a barriga vazia, não se pode pensar (aprender).
Mas uma vez que nossas necessidades são atendidas, devemos tomar decisões financeiras baseadas em nossos valores. Moisés ensina: “Quando você tiver comido e ficado satisfeito, muito cuidado para não se tornar arrogante e dizer “minhas próprias atividades me fizeram rico”. E você se esquecer de D-us Todo-poderoso.
Essas conexões mostram que, para o judaísmo, o lado material e o lado espiritual da nossa vida caminham juntos: agir com virtude não só enriquece o espírito, mas multiplica o valor do que conquistamos no mundo físico.
Nos Dez Mandamentos que o Povo de Israel recebeu no Monte Sinai, o quarto diz: Seis dias Trabalharás — não é apenas um dever, mas uma celebração da dignidade humana. O trabalho é mais do que um meio de obter renda, é também uma fonte de propósito e realização. Respeitando a carreira profissional, ao buscar aprimoramento constante através de cursos, leituras ou orientação, aumentam-se as possibilidades e fortalece-se a autoconfiança para conquistar melhores condições. O ensinamento da Torá mostra que o esforço consciente e a busca incessante por melhorias constantes são os melhores investimentos que uma pessoa pode realizar.
Por fim, assim como a Torá nos orienta a permanecer conectados ao “livro da vida – instrução”, somos lembrados de que a educação financeira é um processo contínuo. Em vez de procurar caminhos mais fáceis, devemos reservar determinado momento, durante um período, fixamente, para aprender os princípios fundamentais de orçamento, tributos, investimentos ou mesmo nos manter atualizados com fontes confiáveis de notícias econômicas, o que proporciona maior autonomia na tomada de decisões. Afinal, a verdadeira riqueza é aquela que proporciona segurança ao mesmo tempo que mantém nosso compromisso social, permitindo sonhar sem desconsiderar o presente.
Ao unir ensinamentos antigos com a realidade atual, percebemos que a genuína prosperidade surge da mescla entre planejamento cuidadoso, generosidade responsável, trabalho árduo e aprendizado contínuo — valores eternos que a Torá nos transmite dia a dia, e que nunca ficam ultrapassados.
E lembre-se: equilibrar seu orçamento não precisa ser tão sofrido quanto o jejum de Yom Kippur! Que cada vez que você resistir ao impulso de pedir o delivery de Falafel (além de economizar, dá até para caridade!), você celebre esse pequeno triunfo financeiro. Afinal, quem disse que finanças pessoais não podem ser tão alegres quanto uma roda de simchá (alegria / felicidade)? Com a Torá como manual de bordo e um toque de bom humor, então, vista seu melhor sorriso, afie seu senso de espírito de alegria, e pilote seu navio patrimonial direto para o horizonte da independência financeira, e não somente isso, para enriquecer com ajuda do Altíssimo, e auxiliar a quem necessita.
Boa viagem!
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- Quais as INFLUÊNCIAS no ZODÍACO, relativas ao meu NOME e sua retificação (Tikkun)
- Influências Astrológicas do SEU NASCIMENTO – Kasher – e sua retificação (Tikkun)
- Valores Numéricos de SEU NOME – Diversos sistemas Cabalísticos
- Encontramos na Torá – Bíblia – NOMES para EMPRESAS e PRODUTOS
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